O parâmetro de instabilidade global a: origem, evolução e tendências | Author : Antônio da Silva Sobrinho Júnior, José Marcílio Filgueiras Cruz, Lucas Cavalcanti Cruz, Mathias Tavares de Melo Filho, Jean Flávio da Silva Souza | Abstract | Full Text | Abstract :Com o contínuo crescimento da demanda por moradias, a engenharia tem patrocinado a construção de edifícios cada vez mais altos. Tais edifícios apresentam, em geral, elevados índices de esbeltez geométrica, característica que os torna susceptíveis às ações horizontais conferindo acentuada importância ao problema da instabilidade global. Neste contexto, é imprescindível que o engenheiro estrutural possa contar com parâmetros que os ajudem na avaliação da importância da deslocabilidade horizontal, destas edificações, e que estas ferramentas sejam a um só tempo confiáveis e simples de serem calculadas. Na NBR 6118/2014 o parâmetro de instabilidade global a é uma das ferramentas recomendadas, sendo definido, matematicamente, praticamente como quando apresentado por seus idealizadores há meio século. Por esta razão, um levantamento detalhado da origem, da evolução e das tendências desse parâmetro é efetuado, de modo que se possa compreender, de forma mais clara, as potencialidades e as limitações deste parâmetro, criando condições de torná-lo mais confiável e mais simples de ser obtido. |
| Associação rara de escabiose norueguesa e hanseníase em paciente imunodeprimido | Author : João Victor Costa Barreto Brigido, Jader Freire Sobral Filho, Henrique Gil da Silva Nunes Maia | Abstract | Full Text | Abstract :Os autores do presente estudo relatam o caso de Escabiose Norueguesa em um paciente portador de Hanseníase reacional. A Sarna Crostosa ou Escabiose Norueguesa é uma forma rara, grave e altamente contagiosa de infecção causada pelo ectoparasita Sarcoptes scabiei var. hominis. Esta infecção se caracteriza por intensa infestação, com grande número de parasitas na pele, e é observada em pacientes com déficit no sistema imunológico, principalmente na resposta imune mediada por células. Ela pode ocorrer durante o tratamento da hanseníase reacional, uma vez que pode haver imunossupressão do paciente, devido ao uso de corticoide. O paciente analisado apresentava queixa de eritema e descamação da pele, há cerca de 10 dias, com posterior disseminação para outras áreas do corpo. Estava em tratamento por Hanseníase reacional, há um ano, e vinha em desmame de Prednisona. Foi realizado exame físico e foram solicitados os exames de hemograma, bioquímica, raios-X de tórax, sumário de urina, parasitológico de fezes e o exame anti-HIV ELISA. Também foram feitos dermatoscopia e exame com fita durex. O diagnóstico definitivo foi confirmado pelo exame de dermatoscopia e fita durex, com visualização do ácaro à microscopia óptica. Houve boa resposta clínica ao uso oral de Ivermectina e Monossulfiram, com posterior melhora do aspecto dermatológico das lesões. Dessa forma, o presente estudo se estabelece como primeiro relato de caso de Escabiose Norueguesa em paciente portador de Hanseníase, fomentando a característica da doença de se apresentar em pacientes imunocomprometidos.
|
| Associação rara de escabiose norueguesa e hanseníase em paciente imunodeprimido | Author : João Victor Costa Barreto Brigido, Jader Freire Sobral Filho, Henrique Gil da Silva Nunes Maia | Abstract | Full Text | Abstract :Os autores do presente estudo relatam o caso de Escabiose Norueguesa em um paciente portador de Hanseníase reacional. A Sarna Crostosa ou Escabiose Norueguesa é uma forma rara, grave e altamente contagiosa de infecção causada pelo ectoparasita Sarcoptes scabiei var. hominis. Esta infecção se caracteriza por intensa infestação, com grande número de parasitas na pele, e é observada em pacientes com déficit no sistema imunológico, principalmente na resposta imune mediada por células. Ela pode ocorrer durante o tratamento da hanseníase reacional, uma vez que pode haver imunossupressão do paciente, devido ao uso de corticoide. O paciente analisado apresentava queixa de eritema e descamação da pele, há cerca de 10 dias, com posterior disseminação para outras áreas do corpo. Estava em tratamento por Hanseníase reacional, há um ano, e vinha em desmame de Prednisona. Foi realizado exame físico e foram solicitados os exames de hemograma, bioquímica, raios-X de tórax, sumário de urina, parasitológico de fezes e o exame anti-HIV ELISA. Também foram feitos dermatoscopia e exame com fita durex. O diagnóstico definitivo foi confirmado pelo exame de dermatoscopia e fita durex, com visualização do ácaro à microscopia óptica. Houve boa resposta clínica ao uso oral de Ivermectina e Monossulfiram, com posterior melhora do aspecto dermatológico das lesões. Dessa forma, o presente estudo se estabelece como primeiro relato de caso de Escabiose Norueguesa em paciente portador de Hanseníase, fomentando a característica da doença de se apresentar em pacientes imunocomprometidos.
|
| Um estudo comparativo entre o consumo de álcool e tabaco por adolescentes: fatores de vulnerabilidade e suas consequências | Author : Caroline Correia Melo, Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli, Karla Carolina Silveira Ribeiro | Abstract | Full Text | Abstract :A adolescência, mais do que outra etapa do desenvolvimento humano, é marcada por um período de grandes mudanças não apenas corporais, mas psicológicas. Na adolescência, busca-se encontrar liberdade, autonomia, novas experiências e referências. Desta maneira, colocam-se em situações de vulnerabilidade ao consumo de álcool e tabaco. Portanto, este artigo teve como objetivo compreender e analisar os fatores de vulnerabilidade dos adolescentes ao consumo do álcool e do tabaco. Para embasamento do texto, aplicou-se um questionário, organizado por módulos, que comtemplou os seguintes assuntos: características sóciodemográficas, idade do primeiro consumo, frequência e quantidade de consumo, aquisição da droga lícita e motivação para o consumo e suas consequências. A pesquisa se deu na cidade de Campina Grande, em escolas estaduais, da qual participaram 816 adolescentes, sendo estes 334 (40,9%) do sexo masculino e 482 (59,1%) do sexo feminino, com faixas etárias entre 12 e 19 anos. Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva e bivariada. Os dados da pesquisa demonstraram que a idade de iniciação para o tabaco foi de 14,36 anos (DP=1,9) e de 13,77 anos para o álcool (DP =1,8), com diferença significativa (p<0,05); 13,1% dos adolescentes utilizam conjuntamente as duas substâncias (r=0,32, p<0,05). Os dados demonstraram que o consumo do álcool está vinculado aos efeitos positivos que ele acarreta: mais simpático e animado e a aceitação dos grupos de amigos e facilitador para relações sexuais; também os fatores emocionais destacaram como facilitadores para o consumo: esquecer coisas ruins e fazer tudo parecer fácil. Quantos aos fatores negativos para o consumo das substâncias psicoativas, 62,9% dos participantes afirmaram não ter tido nenhuma consequência plausível, ao utilizar tais substâncias. Conclui-se, portanto, que os adolescentes não entendem a problemática relacionada ao uso precoce de tais substâncias, não percebendo o consumo como algo nocivo à saúde, o que dificulta a prevenção de futuras patologias e os deixam mais vulneráveis ao adoecimento. |
|
|